Recentemente, a Sing marcou presença no Lab de Comunicação para a Sustentabilidade, promovido pela Aberje, onde discutimos a importância dos ratings, rankings e índices de ESG para a reputação das empresas. Em um mundo onde a reputação é tudo, essas conversas nos fazem refletir sobre como aplicamos, como agência de comunicação, esses conceitos na nossa rotina com os clientes.
A reputação das empresas vai muito além da imagem; é construída com base em sentimentos como confiança, respeito e estima. Isso é especialmente relevante para nossos clientes, onde a percepção do público pode impactar diretamente seus resultados. É fundamental que as iniciativas de ESG estejam incorporadas na cultura organizacional e nas operações diárias, e sejam comunicadas de maneira clara e objetiva, e é nesse ponto que entramos para fazer a diferença.
Durante o Lab, ficou claro que a comunicação interna e externa sobre práticas ESG deve ser estratégica. Trabalhando em parceria com nossos clientes, garantimos que os dados de ESG estejam atualizados e acessíveis na imprensa. Isso não só fortalece a reputação, mas também promove a transparência e a confiança com todos os stakeholders.
Analisar rankings e ratings também faz parte do nosso trabalho. É importante que nossos clientes compreendam quais rankings são relevantes para suas áreas e como essas classificações podem impactar sua reputação. Embora os rankings possam ser desafiadores, pois expõem informações internas, a ausência em levantamentos relevantes pode ser ainda mais prejudicial. Por isso, orientamos nossos clientes a avaliarem cuidadosamente o valor dessa exposição e como isso se alinha com sua estratégia.
O ranking Merco ESG, por exemplo, é um dos mais reconhecidos no país. Com 10 anos de existência, traz a análise geral, mas também setorial e, em suas últimas edições, trouxe o estudo por letra. Ou seja, o levantamento se preocupa em trazer as melhores organizações em meio ambiente, sustentabilidade e governança. E a história da pesquisa com certeza concretiza a importância de estar entre as 100 primeiras posições.
Um ponto-chave é que a agenda ESG deve permear todas as áreas do negócio. Isso requer um esforço colaborativo, onde cada departamento se sente parte do processo. Para incentivar essa colaboração, é necessário criar um ambiente de orgulho e coletividade entre as equipes, destacando como suas contribuições para as iniciativas ESG podem ser celebradas.
Além disso, estamos sempre atentos ao contexto político e econômico do Brasil, que pode influenciar a percepção das organizações tanto localmente quanto internacionalmente. Acompanhamos essas dinâmicas para ajudar nossos clientes a se prepararem para as reações do mercado e da mídia em relação às suas práticas ESG. As agências de rating estão de olho nas notícias sobre ESG, e isso requer que as empresas estejam prontas para responder proativamente.
No nosso dia a dia, buscamos simplificar a comunicação sobre rankings e prêmios, usando uma linguagem acessível que atinja diferentes públicos, seja o cliente ou seu público externo nas redes sociais. Essa abordagem torna a informação mais clara e envolvente.
Por último, ao comunicarmos sobre as iniciativas de ESG, é crucial evitar o greenwashing. Precisamos garantir que as ações reflitam verdadeiramente os valores e compromissos da empresa. O desafio é construir uma narrativa que informe e esteja alinhada com as expectativas e preocupações dos stakeholders.
Em resumo, nosso papel como comunicadores é fundamental na construção e manutenção da reputação das empresas em um cenário onde ESG é cada vez mais importante. Integrando essas práticas nas estratégias de comunicação de nossos clientes, estamos moldando um futuro em que confiança e transparência são essenciais para o sucesso.
17/10/2024
