Falhas de conectividade podem comprometer a segurança de rede e provocar prejuízos financeiros e de reputação às organizações
Com a crescente dependência de tecnologia e nuvem nas companhias, a conectividade em rede corporativa se tornou um fator crítico para a produtividade e o êxito dos negócios. Segundo o estudo Cloud (In)Security, da Zscaler ThreatLabz, 98,6% das organizações têm falhas de configuração em seus ambientes de nuvem que causam riscos críticos aos seus dados e à sua infraestrutura. Da mesma forma, a largura de banda e a latência são dois dos principais desafios de conectividade na rotina das empresas.
“Os data centers possuem papel fundamental para garantir que as redes corporativas estejam disponíveis e operando adequadamente. Falhas de conectividade podem levar a interrupções no fluxo de trabalho e comprometer a segurança da rede da empresa, podendo provocar prejuízos financeiros e vazamentos de dados confidenciais. Por isso, mitigar esses problemas se tornou uma prioridade para muitos data centers”, afirma Anderson Magrini, Gerente de Operação e Manutenção da ODATA, provedora de data centers para a América Latina.
O especialista da ODATA apresenta algumas estratégias que os data centers podem adotar para reduzir as falhas de redes corporativas, uma vez que eles são responsáveis pelo armazenamento, processamento e distribuição de dados críticos para as operações diárias de sistemas em nuvem.
- Conexões dedicadas
A conexão direta aos provedores de nuvem por meio de conexões dedicadas torna possível reduzir consideravelmente a latência – que representa o atraso na comunicação de dados da rede – e otimizar os custos da largura de banda. De acordo com Andrade, a rede local (LAN) de alta capacidade promove baixa latência para a instalação de um ambiente voltado à cloud computing e a sistemas de missão crítica de TI.
“A rede local baseada em SDN (Software Defined Network) é ideal para interconexão de racks de diferentes parceiros de negócio. Escalável e flexível, ela simplifica e otimiza o gerenciamento de rede, reduzindo o risco de falhas por falta de estabilidade de conexão”, explica o especialista.
- Conexões cruzadas
Também conhecido como conexão cruzada, o modelo cross connect, por sua vez, consiste em uma conexão física direta entre diferentes pontos dentro das instalações de um data center, promovendo transferências de dados mais eficientes e ágeis. Por considerar apenas os pontos mais fortes das redes conectadas, o uso do cross connect reduz drasticamente o potencial de falhas. Do mesmo modo, por dispensar o uso de redes públicas, que são mais vulneráveis, o modelo também evita a perda e o vazamento de dados confidenciais.
- Redundância de rede
A redundância de rede é um dos principais requisitos para minimizar as falhas de conectividade e possibilitar que a estrutura de qualquer organização opere com tranquilidade, segurança e eficiência. “Para essa finalidade, o Colocation é uma modalidade de data center desenvolvida para fornecer disponibilidade e agilidade à rede corporativa, à medida que ele possibilita a duplicação de estrutura, que pode ser de sistemas, softwares, dados e redes”, diz Magrini.
A duplicação da estrutura servirá como um backup, garantindo que sempre haja uma alternativa disponível em situações adversas. O especialista explica que, para esse fim, os data centers também podem usar diversas conexões de internet de diferentes provedores para garantir que sempre haja uma conexão de backup disponível.
- Balanceamento de carga
O balanceamento de carga é outra estratégia que pode ajudar a minimizar as falhas de conectividade. Ela envolve a distribuição do tráfego da rede por diferentes links de rede para evitar a sobrecarga de qualquer um deles. Os data centers podem usar dispositivos de balanceamento de carga para equilibrar o tráfego em diversas conexões de internet.
- Monitoramento contínuo
Monitorar as operações de rede de forma ininterrupta é crucial para detectar e solucionar rapidamente as falhas de conectividade. “Os data centers devem implementar soluções de controle que permitam o monitoramento constante de todos os links de rede e alertem rapidamente a equipe de suporte em caso de falhas”, adverte o especialista.
Os data centers também devem realizar testes regulares para garantir que as estratégias de mitigação de falhas de conectividade estejam funcionando conforme o esperado. Isso pode incluir testes de redundância de rede, testes de carga e testes de estresse para garantir que a infraestrutura de rede possa lidar com o tráfego em situações intensas e evitar consequências inesperadas.
“Mapear possíveis falhas, conhecer suas causas e contar com a ajuda de parceiros especializados são alguns dos segredos para o sucesso da operação de TI de uma empresa. Entre as boas práticas para aliviar as consequências da ocorrência de falhas de conectividade estão as conexões diretas, as conexões cruzadas, o backup e redundância, o gerenciamento de tráfego e, claro, o monitoramento e os testes constantes”, finaliza Magrini.
Sobre a ODATA
Fundada em 2015, a ODATA é uma provedora latino-americana de serviços de data center, que fornece infraestrutura de TI escalável, confiável e flexível na América Latina. Focada em Colocation, a ODATA atende à crescente demanda por energia, espaço e confiabilidade de organizações de diversos setores, sendo completamente qualificada para oferecer soluções de enterprise até projetos built to suit. A ODATA busca a criação da mais moderna e eficiente rede de data centers da América Latina. Atualmente, a empresa possui três data centers operando no Brasil, um na Colômbia e outro no México, além de já ter iniciado a sua expansão também no Chile. A empresa traz a experiência, solidez e competência do Pátria Investimentos e tendo uma atuação global através da parceria estratégica com a CyrusOne, um dos maiores player do mercado de Data Center do mundo. Mais informações em https://odatacolocation.com/.
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Sing Comunicação de Resultados
21/03/2023