Startups multissetoriais: origens diferentes com características em comum

*Por Paulo Humaitá

O ecossistema de startups tem crescido muito nos últimos anos e, atualmente, existem 13,7 mil empresas ativas desse tipo no Brasil, segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups). E a perspectiva é de que esse mercado continue avançando nos próximos anos, porque startups de todos os nichos continuam crescendo e fazendo fusões entre setores diferentes.

As fintechs, startups voltadas a serviços financeiros, se desenvolveram muito no país e são muito representativas no ecossistema digital. Para termos uma ideia, em 2017 existiam 244 fintechs no Brasil, segundo o Radar FintechLab e agora esse número já subiu para 1.466, de acordo com um levantamento da Fincatch. Está bem claro que elas impactam o mercado e está cada vez mais comum vermos uma fintech atuando em outra área, unificando setores. Podemos entender usando um exemplo de startup acelerada aqui na Bluefields: a Finkids. Essa é uma startup de educação financeira para crianças, que entrega valor através do metaverso e também colabora na gestão financeira da família, portanto uma edtech e fintech ao mesmo tempo.

Quando começamos a pensar nesse cenário, podemos perceber que startups podem atuar além do setor originário e, por isso, será cada vez mais comum vermos esse tipo de negócio surgindo. Outro exemplo de startup acelerada pela Bluefields é a Stagefy, considerada no setor de edutainment.

Edutainment é um setor que une a educação com o entretenimento. No caso específico da Stagefy, a ideia é a união das duas áreas em uma plataforma digital com objetivo de ensinar a língua inglesa para crianças. Uma startup originária de um setor pode começar a trabalhar com outra empresa e fundir os campos de atuação e, com isso, criar uma nova modalidade de startup.

Aqui na Bluefields trabalhamos bastante com startups do setor biodigital – agronegócio, alimentação e saúde – e, pensando na união entre os setores, podemos ver que são áreas próximas e que o trabalho de uma pode impactar em outra. As foodtechs, startups do setor alimentício, podem trabalhar lado a lado com agtechs, startups do agronegócio, que por sua vez, impactam o setor das healthtechs, startups voltadas à saúde. E com isso, percebemos a importância da comunicação entre o mercado como um todo, porque uma empresa pode ajudar outra a solucionar um problema.

Cada dia fica mais claro que o ecossistema de startups tende a crescer, já que os investimentos não param de chegar. Acredito que em breve terão novas nomenclaturas de empresas chegando ao mercado e consolidando as startups multissetoriais, porque a origem pode até ser diferente, mas o ponto final pode ser o mesmo ao encontrarem dores em comum.

 

Sobre a Bluefields 

Desde 2016 a Bluefields impulsiona startups ao oferecer soluções para as diferentes etapas da jornada: validação, aceleração de startups e inovação corporativa, especialmente nos setores da Convergência Biodigital (agronegócio, saúde e alimentos), Nanotecnologia e Educação. Com cerca de 200 startups aceleradas, possui programas como o Sparks para empreendedores iniciantes, e o Biodigital Startups, para empresas dos setores de agro, alimentos e saúde que desejam fazer inovação aberta com startups. Ao acelerar, a Bluefields cumpre a missão de transformar vidas através do empreendedorismo, porque afinal, as startups de hoje são as grandes corporações do amanhã. 

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Sing Comunicação de Resultados

15/02/2022


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